quinta-feira, 5 de novembro de 2009

POBREZA NO MUNDO

Os formigueiros humanos na Ásia

Após a segunda guerra mundial, o continente asiático sofreu um “Bum” de crescimento, que depois de 45 anos sua população pulou de 1 bilhão para 2,2 bilhões, agravando o problema: com alta densidade demográfica diminui-se as áreas agricultáveis (terras férteis).
Divisão demográfica:
- escassez de população: no centro do continente onde encontramos hora sistemas montanhosos, hora planaltos desérticos, como (Himalaia, planalto da Mongólia, montanhas do Tibete, etc...)
- áreas densamente povoadas: ao sul e a leste em especial nas ilhas do Índico e do Pacífico.
Outro grave problema ocorre no verão quando o derretimento da neve das cordilheiras e as chuvas torrenciais, inundam as várzeas. Por isso que a base produtiva é fundamentada no arroz.
A urbanização e a industrialização acabaram limitadas por essa estrutura de produção agrícola baseada no trabalho intensivo em regime sazonal.
Hoje na Ásia oriental, o crescimento econômico do Japão, ou seja, a dinamização da economia dos pequenos Dragões orientais (Tailândia, Malásia, Indonésia e Filipinas.
Com isso, o crescimento industrial toma pouco a pouco o lugar das velhas plantations, desenvolvendo a economia e as exportações.
Na agricultura há cada vez mais uma enorme mecanização e consequentimente a diversificação.
As taxas de natalidade começaram a retroceder, derrubando o crescimento vegetativo.
Apesar de ainda sobrar imensos balões de pobreza (nas áreas de alta densidade ex; Ilha de Java), o nível da população melhorou bastante.
Na China a mecanização agrícola, junto com a queda do crescimento vegetativo propiciado por investimentos elevados na saúde pública, saneamento e educação; registrou uma incidência menor no índice de pobreza.
A tragédia africana

Na Ásia, a população em situação de pobreza pode ser encontrada na maioria das vezes em terras úmidas e quentes, ou seja, superpovoadas onde há o cultivo ancestral do arroz.
Já na África subsaariana os bolsões de pobreza localizam-se desde terras semi-áridas do Sahel até as terras tropicais e equatoriais do centro e do leste do continente, em regiões de povoamento escasso ou mediano.
Na Ásia, a pobreza é resultado de um sistema fechado e consumo rural baseado no superpovoamento das terras cultiváveis, entretanto na áfrica subsaariana, ao contrário, a pobreza deriva da ruptura do sistema de produção e consumo tradicionais.
A pobreza africana está intrinsecamente ligada ao sistema de colonialismo, isto é, desde o final do século XIX que predomina a ocupação das maiores terras para o cultivo de produtos tropicais de exportação em sistema de plantations relacionada a economia ancestral tribal. Que ao em vez de produzirem para o seu autoconsumo, produzem: cacau, amendoim, café ou algodão, para o consumo de países desenvolvidos.
As crises de fome
A crise aguda de fome africana está associada a fatores climáticos ou a políticas mal sucedidas. Porém existem por trás disso tudo, outros fatores relevantes como: estações secas prolongadas, guerras civis ou conflitos separatistas, rompem o frágil equilíbrio da pobreza.
No caso da Ásia meridional e ocidental e a America Latina já deixaram para trás as altas taxas de natalidade e consequentimente, o crescimento vegetativo.

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